A equipe andreense não pode mandar suas partidas no Estádio Bruno José Daniel por determinação da Federação Paulista de Futebol (FPF). O local passa por reformas no antigo setor das cadeiras cobertas e, para liberar a praça para jogos, a FPF determinou que dois muros fossem construídos atrás dos gols para isolar a intervenção. O pedido de utilização do Estádio Primeiro de Maio partiu do deputado estadual Carlos Grana, que coordenou o encontro desta manhã, e do presidente da Gestão Empresarial do Santo André, Ronan Maria Pinto.
“Claro que temos preocupação com a qualidade do gramado, já que o São Bernardo também manda seus jogos no Primeiro de Maio. Mas temos toda a solidariedade com o Santo André no sentido de ajudar. Estamos em uma região que respira esporte e precisamos ajudar a cidade vizinha neste momento”, disse o prefeito Luiz Marinho.
A ideia do Santo André era de mandar a partida do dia 11 de fevereiro, contra o Atlético Sorocaba, também no Estádio Primeiro de Maio. Porém, o time são-bernardense joga na mesma data em casa contra o União São João. No dia 12, o Santos também vai mandar sua partida do Paulistão contra o Linense em São Bernardo.
O deputado estadual Carlos Grana expressou sua preocupação com o Estádio Bruno José Daniel. “Isso tem trazido um prejuízo grande para a cidade. É um descaso não apenas com o time, mas também com a cidade, que tem uma história maravilhosa no esporte. É um momento lamentável”, afirmou.
Ronan Maria Pinto agradeceu o apoio que São Bernardo do Campo está dando ao Esporte Clube Santo André e deixou em aberto a possibilidade de mandar futuros jogos na cidade são-bernardense. “O Grana tem se preocupado e tenho que agradecer também ao prefeito Luiz Marinho, que é um líder regional. Infelizmente, o Bruno José Daniel está interditado e quero pensar que tudo isso é um grande mal entendido”, completa o presidente da Gestão Empresarial do Santo André.
Vinícius Dominichelli
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