Santos 3 x 1 Deportivo Táchira-VEN - Classificação com direito a show em Sampa

O Santos deitou e rolou no Pacaembu lotado nesta quarta-feira. Com a força máxima e precisando de uma simples vitória para garantir a vaga na Copa Libertadores da América, o Peixe derrotou o Deportivo Táchira, da Venezuela, por 3 a 1. Podia ter sido muito mais, mas os comandados de Muricy Ramalho também se pouparam para a partida de sábado, contra a Ponte Preta, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

A noite só não foi melhor para os santistas pela vitória do Cerro Porteño contra o Colo Colo, no Chile, por 3 a 2. Os paraguaios terminaram em primeiro do Grupo 5, com 11 pontos, mesma pontuação do Santos. A liderança foi decidida no saldo de gols (o Cerro tem cinco, contra três do Peixe). Enquanto isso, o Táchira termina sua participação na Libertadores na lanterna, com dois pontos.

Atropelou!

O Santos de Muricy mostra uma cara: matar a partida logo nos primeiros minutos. Foi assim contra o Paulista, no domingo, e repetiu-se contra o Deportivo Táchira. No primeiro minuto, Léo rolou para Danilo, que bateu rasteiro e forçou boa defesa de Sanhouse. Na sequência, Neymar abriu o placar. O atacante invadiu a área pelo lado esquerdo e bateu no canto direito. A bola desviou no zagueiro antes de entrar.

A pressão alvinegra saiu aos dez minutos. Elano cobrou falta na área e Sanhouse rebateu. A defesa venezuelana afastou o perigo. No contra-ataque, Herrera acertou bonito chute de fora da área e assustou Rafael. A bola foi no ângulo esquerdo e o goleiro santista espalmou para escanteio. Quando o Táchira melhorava em campo, o Santos ampliou. Jonathan recebeu de Danilo na direita e encheu o pé. A bola entrou no ângulo esquerdo.

A partir daí, só deu ataque brasileiro. Aos 22 minutos, Danilo recebeu lançamento nas costas do zagueiro e dividiu com Sanhouse, que salvou o terceiro gol alvinegro. Quatro minutos depois, Neymar recebeu cruzamento da esquerda e tentou a finalização de bicicleta. No entanto, pegou mal na bola. Danilo aproveitou o rebote, mas bateu sem direção.

Na última chance do primeiro tempo, o Peixe quase marcou o terceiro. Elano cobrou falta para a área e Durval cabeceou para o chão. No rebote, a zaga afastou para escanteio e impediu mais um gol.

Hora de administrar

Tranquilo com o resultado conquistado no primeiro tempo, o Santos só controlou a partida. Tanto que a primeira vez que chegou ao ataque com perigo foi aos 11 minutos. Jonathan recebeu na cara do gol e bateu. Sanhouse defendeu, mas o lateral pegou o rebote e cruzou para Zé Eduardo, que furou. Neymar completou para o gol, mas estava impedido. O lance foi invalidado.

Disposto a estragar a festa do Santos, o Deportivo Táchira também se arriscou no ataque. Aos 17 minutos, Moreno desviou de cabeça e Rafael fez grande defesa. Sete minutos depois, Chacón cobrou falta com categoria no ângulo direito e diminuiu o placar.

Nem deu tempo para comemorar. O Santos marcou o terceiro aos 27, depois de grande jogada de Neymar. O atacante fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Zé Eduardo, que, sem goleiro, furou. Zé Love, porém, foi mais rápido que a defesa e rolou para Danilo, que bateu rasteiro no canto esquerdo e garantiu a vitória.

Nos minutos finais, pouca emoção. O Santos passou a tocar a bola, embalado pelos gritos de "olé" do Pacaembu. O Deportivo Táchira tentou equilibrar a partida, mas também não levou mais perigo.

FICHA TÉCNICA

Santos 3 x 1 Deportivo Táchira-VEN

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo-SP

Árbitro: Nestor Pitana

Assistente: Gustavo Esquivel e Diego Bonfa

Público: 37.701 torcedores (36.091 pagantes)

Renda: R$ 1.327.265,00

Cartões Amarelos: Yéguez, Zafra, Fernandéz, Chacón e Rouga (Deportivo Táchira)

Gols: Neymar aos 3’/1T, Jonathan aos 13’/1T e Danilo aos 27’/2T (Santos); Chacón aos 24’/2T (Deportivo Táchira)

Santos

Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé e Eduardo (Maikon Leite).

Técnico: Muricy Ramalho.

Deportivo Táchira

Sanhouse; Moreno, Zafra e Rouga; Chacón, Yéguez, Guerrero (Del Valle), Fernandéz e Hernandéz (Gutierrez); Pérez Greco (Parra) e Herrera.

Técnico: Jorge Luis Pinto.